quinta-feira, 14 de junho de 2012

Produção de poemas nos moldes dos Ultrarromânticos.

Não precisa de asas pra voar
Não precisa pernas para seguir
Não precisa dormi para sonhar
Não precisa de lápis para escrever
Não precisa de um palhaço para rir
Mais precisa de um coração para te amar

João Vitor Melo e Odilon

Pesquisar a obra de outros poetas românticos brasileiros da época, como Fagundes Varela, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire, e selecionar poesias que tenham características em comum com as poesias de Álvares de Azevedo

Casimiro de Abreu

Desejo


Se eu soubesse que no mundo
Existia um coração,
Que só' por mim palpitasse
De amor em terna expansão;
Do peito calara as mágoas,
Bem feliz eu era então!


Se essa mulher fosse linda
Como os anjos lindos são,
Se tivesse quinze anos,
Se fosse rosa em botão,
Se inda brincasse inocente
Descuidosa no gazão;


Se tivesse a tez morena,
Os olhos com expressão,
Negros, negros, que matassem,
Que morressem de paixão,
Impondo sempre tiranos
Um jugo de sedução;


Se as tranças fossem escuras,
Lá castanhas é que não,
E que caíssem formosas
Ao sopro da viração,
Sobre uns ombros torneados,
Em amável confusão;


Se a fronte pura e serena
Brilhasse d'inspiração,
Se o tronco fosse flexível
Como a rama do chorão,
Se tivesse os lábios rubros,
Pé pequeno e linda mão;


Se a voz fosse harmoniosa
Como d'harpa a vibração,
Suave como a da rola
Que geme na solidão,
Apaixonada e sentida
Como do bardo a canção;


E se o peito lhe ondulasse
Em suave ondulação,
Ocultando em brancas vestes
Na mais branda comoção
Tesouros de seios virgens,
Dois pomos de tentação;


E se essa mulher formosa
Que me aparece em visão,
Possuísse uma alma ardente,
Fosse de amor um vulcão;
Por ela tudo daria...
— A vida, o céu, a razão!

Álvares de Azevedo

Amor

 Amemos! Quero de amor
Viver no teu coração!
Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixão!
Na tu'alma, em teus encantos
E na tua palidez
E nos teus ardentes prantos
Suspirar de languidez!
Quero em teus lábio beber
Os teus amores do céu,
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!
Quero viver d'esperança,
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa trança
Quero sonhar e dormir!
Vem, anjo, minha donzela,
Minha'alma, meu coração!
Que noite, que noite bela!
Como é doce a viração!
E entre os suspiros do vento
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor!

Semelhanças: As duas poesias falam de amor e sofrimento e de como é viver a vida com esses sentimentos. Os autores criam um Eu-Lírico com um mesmo estilo e formam uma mesma expressão de sentido ao poema.

João Vitor  Melo e Odilom

Produção de poemas nos moldes dos Ultrarromânticos


Minha desilução
tem sido constante
com duvida e dualismo
e muito negativismo

Meu tédio é rotina
Já pensei em morte
Que é uma solução
Definitiva para a vida

O pessimismo é grande
O egocentrismo é imenso
O saudosismo também
E pior o negativismo

Tales e José Alberto

Discutir a diferença entre texto humorístico e texto satírico e apontar as poesias que podem ser consideradas exemplos de humor e exemplos de sátira

Um texto humorístico tem como objetivo lhe fazer achá-lo engraçado, não importa com qual tema, o importante é o humor.
Texto satírico é aquele que usa uma linguagem dúbia com a intenção de crítica ou deboche,  ridiculariza um determinado tema (indivíduos, organizações, estados), geralmente como forma de intervenção política ou outra, com o objetivo de provocar ou evitar uma mudança, que pode conter humor.

Poesia Sátira : O Amor por uma 'flor' , “Carta de Alforria”
Poesia Humorística : Monólogo Mundo Moderno, Satânico é meu pensamento a teu respeito

João Vitor Melo e Odilon Lima

Comparar as poesias “Lembrança de morrer” e “O poeta moribundo” e comentar as diferenças que há entre elas no modo de encarar a morte.


Nas duas poesias o autor tem um sentimento de suicídio e quer tentar se matar. no poetqa moribundo ele fala como se o inferno para onde vão os homens gozadores é melhor que o céu, para onde vão os tolos.
No lembrança de morrer o autor quer se suicidar por que não gosta da sua vida, pois perdeu seu grande amor, seus amigos, etc.

João Vitor Melo e Odilon.

Encontre a ironia no poema “É ela! É ela! É ela! É ela!”



No poema “É ela! É ela! É ela! É ela!”,Álvares de Azevedo aborda o tema da paixão impossível, da mulher inalcançável, do amor sem limites.Todavia, o autorzomba das próprias regras românticas byronistas. O eu-lírico segue ironizando a paixão platônica e sua amada, uma vez que rouba dos seios dela um bilhete. Por sua vez,o poeta lança mão da intertextualidade, trazendo à tona uma passagem da obra de Goethe, Os sofrimentos do Jovem Werther, ele ridiculariza o suicídio do protagonista do romance, que morre por um ato tão banal, o de dar pão às criancinhas. Porém, a atitude de Werther serve para justificar o seu ato de querer lavar as camisas da amada.
Por fim, “É ela! É ela! É ela! É ela!” é um poema irônico em que o Álvares de Azevedo brinca com o próprio romantismo, ridicularizando-o.

João Vitor Melo e Odilon.


Álvaro nesse poema demostra tudo que estava se sentindo.Ele fala que esta sozinho,sem nenhuma mulher para ele amar,fala da tristeza que inunda a sua casa fazendo –o até chorar,fala que tem vinte anos e ainda não tem sua donzela,fala que imagina uma mulher para amar a partir das sombras de sua cama ou do quadro que enfeita o seu quarto.É um poema que mostra tudo que esta no seu íntimo e que anda o incomodando.

João Vitor Melo e Odilon Lima