No poema “É ela! É ela! É ela! É ela!”,Álvares de Azevedo aborda o tema da paixão impossível, da mulher inalcançável, do amor sem limites.Todavia, o autorzomba das próprias regras românticas byronistas. O eu-lírico segue ironizando a paixão platônica e sua amada, uma vez que rouba dos seios dela um bilhete. Por sua vez,o poeta lança mão da intertextualidade, trazendo à tona uma passagem da obra de Goethe, Os sofrimentos do Jovem Werther, ele ridiculariza o suicídio do protagonista do romance, que morre por um ato tão banal, o de dar pão às criancinhas. Porém, a atitude de Werther serve para justificar o seu ato de querer lavar as camisas da amada.
Por fim, “É ela! É ela! É ela! É ela!” é um poema irônico em que o Álvares de Azevedo brinca com o próprio romantismo, ridicularizando-o.
João Vitor Melo e Odilon.
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