Não precisa de asas pra voar
Não precisa pernas para seguir
Não precisa dormi para sonhar
Não precisa de lápis para escrever
Não precisa de um palhaço para rir
Mais precisa de um coração para te amar
João Vitor Melo e Odilon
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Pesquisar a obra de outros poetas românticos brasileiros da época, como Fagundes Varela, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire, e selecionar poesias que tenham características em comum com as poesias de Álvares de Azevedo
Casimiro de Abreu
Desejo
Se eu soubesse que no mundo
Existia um coração,
Que só' por mim palpitasse
De amor em terna expansão;
Do peito calara as mágoas,
Bem feliz eu era então!
Se essa mulher fosse linda
Como os anjos lindos são,
Se tivesse quinze anos,
Se fosse rosa em botão,
Se inda brincasse inocente
Descuidosa no gazão;
Se tivesse a tez morena,
Os olhos com expressão,
Negros, negros, que matassem,
Que morressem de paixão,
Impondo sempre tiranos
Um jugo de sedução;
Se as tranças fossem escuras,
Lá castanhas é que não,
E que caíssem formosas
Ao sopro da viração,
Sobre uns ombros torneados,
Em amável confusão;
Se a fronte pura e serena
Brilhasse d'inspiração,
Se o tronco fosse flexível
Como a rama do chorão,
Se tivesse os lábios rubros,
Pé pequeno e linda mão;
Se a voz fosse harmoniosa
Como d'harpa a vibração,
Suave como a da rola
Que geme na solidão,
Apaixonada e sentida
Como do bardo a canção;
E se o peito lhe ondulasse
Em suave ondulação,
Ocultando em brancas vestes
Na mais branda comoção
Tesouros de seios virgens,
Dois pomos de tentação;
E se essa mulher formosa
Que me aparece em visão,
Possuísse uma alma ardente,
Fosse de amor um vulcão;
Por ela tudo daria...
— A vida, o céu, a razão!
Álvares de Azevedo
Amor
Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixão!
Na tu'alma, em teus encantos
E na tua palidez
E nos teus ardentes prantos
Suspirar de languidez!
Quero em teus lábio beber
Os teus amores do céu,
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!
Quero viver d'esperança,
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa trança
Quero sonhar e dormir!
Vem, anjo, minha donzela,
Minha'alma, meu coração!
Que noite, que noite bela!
Como é doce a viração!
E entre os suspiros do vento
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor!
Semelhanças: As duas poesias falam de amor e sofrimento e de como é viver a vida com esses sentimentos. Os autores criam um Eu-Lírico com um mesmo estilo e formam uma mesma expressão de sentido ao poema.
João Vitor Melo e Odilom
Desejo
Se eu soubesse que no mundo
Existia um coração,
Que só' por mim palpitasse
De amor em terna expansão;
Do peito calara as mágoas,
Bem feliz eu era então!
Se essa mulher fosse linda
Como os anjos lindos são,
Se tivesse quinze anos,
Se fosse rosa em botão,
Se inda brincasse inocente
Descuidosa no gazão;
Se tivesse a tez morena,
Os olhos com expressão,
Negros, negros, que matassem,
Que morressem de paixão,
Impondo sempre tiranos
Um jugo de sedução;
Se as tranças fossem escuras,
Lá castanhas é que não,
E que caíssem formosas
Ao sopro da viração,
Sobre uns ombros torneados,
Em amável confusão;
Se a fronte pura e serena
Brilhasse d'inspiração,
Se o tronco fosse flexível
Como a rama do chorão,
Se tivesse os lábios rubros,
Pé pequeno e linda mão;
Se a voz fosse harmoniosa
Como d'harpa a vibração,
Suave como a da rola
Que geme na solidão,
Apaixonada e sentida
Como do bardo a canção;
E se o peito lhe ondulasse
Em suave ondulação,
Ocultando em brancas vestes
Na mais branda comoção
Tesouros de seios virgens,
Dois pomos de tentação;
E se essa mulher formosa
Que me aparece em visão,
Possuísse uma alma ardente,
Fosse de amor um vulcão;
Por ela tudo daria...
— A vida, o céu, a razão!
Álvares de Azevedo
Amor
Amemos! Quero de amor
Viver no teu coração! Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixão!
Na tu'alma, em teus encantos
E na tua palidez
E nos teus ardentes prantos
Suspirar de languidez!
Quero em teus lábio beber
Os teus amores do céu,
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!
Quero viver d'esperança,
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa trança
Quero sonhar e dormir!
Vem, anjo, minha donzela,
Minha'alma, meu coração!
Que noite, que noite bela!
Como é doce a viração!
E entre os suspiros do vento
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor!
Semelhanças: As duas poesias falam de amor e sofrimento e de como é viver a vida com esses sentimentos. Os autores criam um Eu-Lírico com um mesmo estilo e formam uma mesma expressão de sentido ao poema.
João Vitor Melo e Odilom
Produção de poemas nos moldes dos Ultrarromânticos
Minha desilução
tem sido constante
com duvida e dualismo
e muito negativismo
Meu tédio é rotina
Já pensei em morte
Que é uma solução
Definitiva para a vida
O pessimismo é grande
O egocentrismo é imenso
O saudosismo também
E pior o negativismo
Tales e José Alberto
Tales e José Alberto
Discutir a diferença entre texto humorístico e texto satírico e apontar as poesias que podem ser consideradas exemplos de humor e exemplos de sátira
Um texto humorístico tem como objetivo lhe fazer achá-lo engraçado, não importa com qual tema, o importante é o humor.
Texto satírico é aquele que usa uma linguagem dúbia com a intenção de crítica ou deboche, ridiculariza um determinado tema (indivíduos, organizações, estados), geralmente como forma de intervenção política ou outra, com o objetivo de provocar ou evitar uma mudança, que pode conter humor.
Poesia Sátira : O Amor por uma 'flor' , “Carta de Alforria”
Poesia Humorística : Monólogo Mundo Moderno, Satânico é meu pensamento a teu respeito
João Vitor Melo e Odilon Lima
Texto satírico é aquele que usa uma linguagem dúbia com a intenção de crítica ou deboche, ridiculariza um determinado tema (indivíduos, organizações, estados), geralmente como forma de intervenção política ou outra, com o objetivo de provocar ou evitar uma mudança, que pode conter humor.
Poesia Sátira : O Amor por uma 'flor' , “Carta de Alforria”
Poesia Humorística : Monólogo Mundo Moderno, Satânico é meu pensamento a teu respeito
João Vitor Melo e Odilon Lima
Comparar as poesias “Lembrança de morrer” e “O poeta moribundo” e comentar as diferenças que há entre elas no modo de encarar a morte.
Nas duas poesias o autor tem um sentimento de suicídio e quer tentar se matar. no poetqa moribundo ele fala como se o inferno para onde vão os homens gozadores é melhor que o céu, para onde vão os tolos.
No lembrança de morrer o autor quer se suicidar por que não gosta da sua vida, pois perdeu seu grande amor, seus amigos, etc.
João Vitor Melo e Odilon.
Encontre a ironia no poema “É ela! É ela! É ela! É ela!”
No poema “É ela! É ela! É ela! É ela!”,Álvares de Azevedo aborda o tema da paixão impossível, da mulher inalcançável, do amor sem limites.Todavia, o autorzomba das próprias regras românticas byronistas. O eu-lírico segue ironizando a paixão platônica e sua amada, uma vez que rouba dos seios dela um bilhete. Por sua vez,o poeta lança mão da intertextualidade, trazendo à tona uma passagem da obra de Goethe, Os sofrimentos do Jovem Werther, ele ridiculariza o suicídio do protagonista do romance, que morre por um ato tão banal, o de dar pão às criancinhas. Porém, a atitude de Werther serve para justificar o seu ato de querer lavar as camisas da amada.
Por fim, “É ela! É ela! É ela! É ela!” é um poema irônico em que o Álvares de Azevedo brinca com o próprio romantismo, ridicularizando-o.
João Vitor Melo e Odilon.
Álvaro nesse poema demostra tudo que estava se sentindo.Ele fala que esta sozinho,sem nenhuma mulher para ele amar,fala da tristeza que inunda a sua casa fazendo –o até chorar,fala que tem vinte anos e ainda não tem sua donzela,fala que imagina uma mulher para amar a partir das sombras de sua cama ou do quadro que enfeita o seu quarto.É um poema que mostra tudo que esta no seu íntimo e que anda o incomodando.
João Vitor Melo e Odilon Lima
O que podemos entender com a antítese personificada:
A antítese é uma figura de linguagem que consiste na exposição de idéias opostas. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos.Álvaro de Azevedo é visto como uma antítese personificada,pois a Lira dos Vinte anos reside na contradição – talvez a contradição de si mesmo, que fazia com que ele próprio se sentisse como um adolescente, isso é muito mostrado na primeira e terceira parte do livro onde vemos um Álvares de Azevedo adolescente, casto, sentimental e ingênuo.Já na segunda metade do livro,encontramos uma pessoas muito diferente daquela do começo.Fazendo assim Álvaro ter duas pessoas diferentes em si,por isso o nome antítese,para representar os dois Álavaros que se mostraram no livro e que são completamentes opostos.
João Vitor Melo e Odilon
João Vitor Melo e Odilon
Pesquisa sobre o autor
Manuel Antônio Álvares de Azevedo Nasceu em São Paulo dia 12 de setembro de 1831, foi um escritor da segunda geração romântica ,contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro, autor de Noite na Taverna. Filho de Inácio Manuel Álvarez de Azevedo e Maria Luísa Mota Azevedo, passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo (1847) para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde desde logo ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.Durante o curso de Direito traduziu o quinto ato de Otelo, de Shakespeare; traduziu Parisina, de Lord Byron; fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano (1849); fez parte da Sociedade Epicureia; e iniciou o poema épico O Conde Lopo, do qual só restaram fragmentos.Não concluiu o curso, pois foi acometido de uma tuberculose pulmonar nas férias de 1851-52, a qual foi agravada por um tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, falecendo aos 21 anos.A sua obra compreende: Poesias diversas, Poema do Frade, o drama Macário, o romance O Livro de Fra Gondicário, Noite na Taverna, Cartas, vários Ensaios (Literatura e civilização em Portugal, Lucano, George Sand, Jacques Rolla), e a sua principal obra Lira dos vinte anos (inicialmente planejada para ser publicada num projeto - As Três Liras - em conjunto com Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães).É patrono da cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras.Figura na antologia do cancioneiro nacional. E foi muito lido até as duas primeiras décadas do século XX, com constantes reedições de sua poesia e antologias. As últimas encenações de seu drama Macário foram em 1994 e 2001.
João Vitor Melo e Odilon
Comparar as canções aos textos românticos : identificar semelhanças e diferenças
As Canções elas tratam de diferentes tipos românticos , a de Cazuza trata de um amor incondicional , já a de D'Black , trata de uma pessoa que está apaixonada e que voltar com seu amor. A Diferença é o estilo de cada compositor e também o tipo de romantismo .
João Vitor Melo e Odilon
João Vitor Melo e Odilon
Musicas Populares Romanticas
Já Segunda música tem um estilo totalmente diferente , é uma música que retrata de uma pessoa apaixonado , que quer viver do sorriso e do olhar da pessoa , uma música que abala o coração, ele permanece sem o amor , sem luz e sem ar, quer que a pessoa volte pra ele .
João Vitor Melo e Odilon
A música romântica: pesquisa sobre a música no romantismo.
Beethoven: Foi um compositor alemão do Romantismo onde o resumo de sua obra é a liberdade, observou o crítico alemão Paul Bekker (1882-1937),a liberdade política, a liberdade artística do indivíduo, sua liberdade de escolha, de credo e a liberdade individual em todos os aspectos da vida. Essa liberdade de expressão do compositor Beethoven, que é um dos fatos do romantismo a liberdade de expressão pois no romantismo tem que existir a liberdade.
Schubert: Foi um compositor austríaco do fim da era clássica, com um estilo marcante, inovador e poético do romanticismo, onde o resumo de sua obra é o seu estilo considerado por muitos como imaginativo, lírico e melódico,pode ser considerado um dos maiores compositores do século XIX, marcando a passagem do estilo clássico para o romântico. Esse estilo de imaginação do compositor Schubert, é um dos fatos de muita importância tambem no romantismo pois o fruto de tudo é a imaginação principalmente no romantismo.
Schumann: Robert Schumann foi um compositor que tinha problemas psicológicos comparados a loucura. Se baseou muito nas obras de Beethoven para escrever as suas. em suas composições, ele retratava ainda mais o egocentrismo e o individualismo.
Chopin :O estilo de tocar de Chopin, com sutis nuanças e seu uso de pedal de sustentação para sobrepor e misturar os tons, era mais apropriado a pequenas platéias. Para ganhar a vida, Chopin ensinava.
Liszt: Franz Liszt foi um dos maiores pianistas da época romântica e ainda e consagrado ate hoje pelo que fez ao instrumento. Suas musicas tiveram grande importância no estilo clássico. Ele alega que se baseou bastante na arte cigana para compor suas musicas. De um modo geral, suas obras tem características similares as de Beethoven.
semelhanças e diferenças entre os recursos pictórios empregados por eles, o significado do estilo que adotam
A Semelhança entre eles é que eles adotam quase o mesmo estilo da pintura , tratam também o mesmo tema os amores trágicos, as diferenças são que cada um tem o seu pensamento , suas ideias .
João Vitor Melo e Odilon
João Vitor Melo e Odilon
quarta-feira, 13 de junho de 2012
obra de outros poetas românticos brasileiros da época
A relação da Obra Ideal de fagundes varela com a obra se eu moresse amanhã de alvares de azevedo, é a distância a saudade, o que fariam nos ultimos dia de vida.
A obra Clara de casemiro de abreu que vive sem clara, dizendo que ela é um delirio pra vida dele tem uma relação com a obra Soneto de alvares de azevedo, que também sofre bastante com um amor afirmando que estava em um sonho e não sabia.
A obra teus olhos de junqueira freire, tem uma grande relação com o poema Ai jesus de alvares de azevedo, porque em ambos elogiam o olho com uma luz como se fossem dois farois .
Tales e José Alberto
A obra Clara de casemiro de abreu que vive sem clara, dizendo que ela é um delirio pra vida dele tem uma relação com a obra Soneto de alvares de azevedo, que também sofre bastante com um amor afirmando que estava em um sonho e não sabia.
A obra teus olhos de junqueira freire, tem uma grande relação com o poema Ai jesus de alvares de azevedo, porque em ambos elogiam o olho com uma luz como se fossem dois farois .
Tales e José Alberto
lembrança de morerr e o poeta moribundo
lembrança de morerr e o poeta moribundo
A morte é vista como escapismo, ou seja, o eu lírico não aceita a realidade e encontra na idéia da morte, refúgio para seus conflitos interiores. Ele é tão indignado com a vida que afirma "deixá - la como quem deixa o tédio." Aponta os sentimentos que seriam sentidos pelos parentes que para ele são seus únicos amigos. É latente o pessimismo do eu lírico no poema, isso nada mais é do que uma das características do Ultraromantismo.
texto humoristico envolve so piada e o satirico envolve criticas e piadas
jose alberto e tales.
A morte é vista como escapismo, ou seja, o eu lírico não aceita a realidade e encontra na idéia da morte, refúgio para seus conflitos interiores. Ele é tão indignado com a vida que afirma "deixá - la como quem deixa o tédio." Aponta os sentimentos que seriam sentidos pelos parentes que para ele são seus únicos amigos. É latente o pessimismo do eu lírico no poema, isso nada mais é do que uma das características do Ultraromantismo.
texto humoristico envolve so piada e o satirico envolve criticas e piadas
jose alberto e tales.
terça-feira, 5 de junho de 2012
alvarez de azevedo
Manuel Antônio
Álvares de Azevedo (São Paulo, 12 de setembro de 1831 - Rio de Janeiro, 25 de
abril de 1852) foi um escritor da segunda geração romântica (Ultra-Romântica,
Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro,
autor de Noite na Taverna.
Filho de Inácio Manuel Álvares de Azevedo e Maria Luísa Mota Azevedo, passou a
infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo
(1847) para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde
desde logo ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias.
Destaca-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e
sentimental.
A ironia é um traço constante na obra de Álvares de Azevedo e é uma forma não
passiva de ver a realidade, de abalar as convenções do mundo burguês.Em
determinados aspectos, a poesia de Álvares de Azevedo se assemelha a alguns
poetas do século XX, como a ironia na poesia de Carlos Drummond de Andrade e o
cotidiano na de Manuel Bandeira.
analise do poema
ideias intimas
A presente leitura de “Ideias Íntimas”, poema da Lira dos vinte
anos (1853), de Álvares de Azevedo, pretende rastrear os
elementos que conferem um andamento dramático ao texto, tendo por
pressupostos a conhecida filiação do poeta ao prefácio Do grotesco e do
sublime(1827), de Victor Hugo, que debate, além das categorias
estéticas de seu título, a concepção dramática ideal do ponto de vista
romântico,além do sentimento patético presente no poema alvaresiano e a
movimentação do eu pelo espaço da casa e seu apego aos objetos. Com base
na interpretação de Cilaine Alves, que
aborda “Ideias Íntimas” como sendo um “poema miscelânea”,
mistura de estilos, e a de Vagner Camilo, que o toma como um texto de
cunho meditativo, nossa leitura o aborda como um momento de revisão de
diversas posturas poéticas na busca de uma única, que legitime a
poesia no século XIX configurando, assim, um pequeno “drama”
o poema é ela! é ela! é ela! Apresenta uma figura de
linguagem chamada ironia
josé alberto e tales
Filho de Inácio Manuel Álvares de Azevedo e Maria Luísa Mota Azevedo, passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo (1847) para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde desde logo ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destaca-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.
A ironia é um traço constante na obra de Álvares de Azevedo e é uma forma não passiva de ver a realidade, de abalar as convenções do mundo burguês.Em determinados aspectos, a poesia de Álvares de Azevedo se assemelha a alguns poetas do século XX, como a ironia na poesia de Carlos Drummond de Andrade e o cotidiano na de Manuel Bandeira.
A presente leitura de “Ideias Íntimas”, poema da Lira dos vinte anos (1853), de Álvares de Azevedo, pretende rastrear os elementos que conferem um andamento dramático ao texto, tendo por pressupostos a conhecida filiação do poeta ao prefácio Do grotesco e do sublime(1827), de Victor Hugo, que debate, além das categorias estéticas de seu título, a concepção dramática ideal do ponto de vista romântico,além do sentimento patético presente no poema alvaresiano e a movimentação do eu pelo espaço da casa e seu apego aos objetos. Com base na interpretação de Cilaine Alves, que aborda “Ideias Íntimas” como sendo um “poema miscelânea”, mistura de estilos, e a de Vagner Camilo, que o toma como um texto de cunho meditativo, nossa leitura o aborda como um momento de revisão de diversas posturas poéticas na busca de uma única, que legitime a poesia no século XIX configurando, assim, um pequeno “drama”
canções populares românticas
essa musica demonstra varias emoçoes, como no movimento romantico, que demonstra muita sensibilidade, e muito amor.
tales e jose alberto.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Música no romantismo
Beethoven: 5th Symphony :
É uma composição bastante animada, que podemos identificar como ela se expressa apenas pelo ritmo dela. Ela expressa a liberdade no romantismo.
Schubert: Serenade :
Ele nesta composição parece está bastante solidário, em uma tradução que nana moskouri fez, ele está pedindo pra querida da vida dele ir até ele. Ele diz que só ela pode alegrar ele e pede para que ela ouçe.
Schumann: Dichterliebe :
Dichterliebe ("amor de poeta", em alemão) é um ciclo de canções do compositor alemão (Op. 48) de 1840. Os textos das 16 canções que o compõem vêm do Lyrisches Intermezzo ("Intermezzo lírico") do poeta Heinrich Heine, escrito entre 1822 e 1823 e publicados como parte da obra Das Buch der Lieder. Schumann escolheu desses 20 canções 16 e mudou a sequência e, dessa maneira, o enredo. Em palavras bem românticas e melindrosas desata-se na sequência das canções um amor, que, como se mostra já a partir da sétima poesia, não tem mais resposta da parceira que casa com outro e deixa o moço com suas dores sozinho.
Chopin :
Foi um pianista francês e compositor de piano da era romântica. Ele foi o inovador da balada e trouxe novas tecnicas para o estilos, piano sonata, a valsa, o noturno, o estud, o improviso e o prelúdio. Sua música tem muitos elementos eslavos.
Lizst : Liebestraum :
Liebestraum significa sonhos de amor, foi uma composição que até hoje é usada bastante em peças teatrais. Não foi feita somente por lizst teve o marco inicial com 2 compositores.
Tales e José Alberto .
É uma composição bastante animada, que podemos identificar como ela se expressa apenas pelo ritmo dela. Ela expressa a liberdade no romantismo.
Schubert: Serenade :
Ele nesta composição parece está bastante solidário, em uma tradução que nana moskouri fez, ele está pedindo pra querida da vida dele ir até ele. Ele diz que só ela pode alegrar ele e pede para que ela ouçe.
Schumann: Dichterliebe :
Dichterliebe ("amor de poeta", em alemão) é um ciclo de canções do compositor alemão (Op. 48) de 1840. Os textos das 16 canções que o compõem vêm do Lyrisches Intermezzo ("Intermezzo lírico") do poeta Heinrich Heine, escrito entre 1822 e 1823 e publicados como parte da obra Das Buch der Lieder. Schumann escolheu desses 20 canções 16 e mudou a sequência e, dessa maneira, o enredo. Em palavras bem românticas e melindrosas desata-se na sequência das canções um amor, que, como se mostra já a partir da sétima poesia, não tem mais resposta da parceira que casa com outro e deixa o moço com suas dores sozinho.
Chopin :
Foi um pianista francês e compositor de piano da era romântica. Ele foi o inovador da balada e trouxe novas tecnicas para o estilos, piano sonata, a valsa, o noturno, o estud, o improviso e o prelúdio. Sua música tem muitos elementos eslavos.
Lizst : Liebestraum :
Liebestraum significa sonhos de amor, foi uma composição que até hoje é usada bastante em peças teatrais. Não foi feita somente por lizst teve o marco inicial com 2 compositores.
Tales e José Alberto .
quinta-feira, 17 de maio de 2012
obras e caracteristicas românticas
goya:
- Retratou vários temas em
suas pinturas: paisagens, cenas mitológicas, religião, imaginário, guerras,
homens, mulheres, deuses, demônios e feiticeiros.
- Comédia, sátira, tragédia e farsa eram
recorrentes em suas obras.
- Suas obras de maior destaque foram pinturas a
óleo.
- Com cores vivas e fortes, transmitiu em suas
obras os diversos sentimentos humanos (medo, sofrimento, angústia, felicidade,
etc.)
Theodore
Géricault
Nascido em Rouen – França, em 1791, Théodore
Géricault foi um artista plástico dono de um estilo bem pessoal e preocupado em detalhes. Um dos
primeiros do romantismo, tendo extrema influencia de Michelangelo. Pintava com
poderosa emoção e dramaticidade, possuindo uma preocupação característica de
pintores românticos, diante de neuroses e desajustes das pessoas.
Um de seus quadros mais famosos é ‘A Jangada da Medusa’, pintada em óleo sobre
tela, ela retrata o naufrágio do navio Medusa, que transportava colonos
franceses. A obra possui uma emotividade e realismo, que demonstram claramente
as sensações do grande acidente, um escândalo que a corte preferia esquecer.
Fugindo de estereótipos da época, Géricault ousou e atingiu seu objetivo:
tornar o quadro em uma obra monumental. Obra esta, que retrata um importante
acontecimento da historia francesa.
Eugene
Delacroix
A musica
dos quadros de Delacroix, para compreender inteiramentea poesia do pintor
francês Eugène Delacroix (1798-1863)
Delacroix amava a música e também a tocava, seu grande amigo era Chopin: "Afinal de contas para a alegria que ela dá, há sentimentos poéticos, um devaneio agradável que as observações humorísticas faladas nunca poderiam inspirar." ( 7 de setembro 1822 ).
Delacroix amava a música e também a tocava, seu grande amigo era Chopin: "Afinal de contas para a alegria que ela dá, há sentimentos poéticos, um devaneio agradável que as observações humorísticas faladas nunca poderiam inspirar." ( 7 de setembro 1822 ).
Auguste rodin
Em 1875, viajou para a Itália e teve contado direto com as obras, principalmente esculturas, dos artistas renascentistas Michelangelo e Donattello.
Em 1876 terminou sua polêmica obra “A Idade do Bronze”. A obra causou polêmica, pois sua perfeição gerou comentários e críticas no meio artístico. Muitos afirmaram que Rodin teria usado um modelo vivo como molde.
Em 1878, obteve seu tão merecido reconhecimento artístico com a obra “São João Batista pregando”.
josé alberto e tales.
Romantismo no Brasil
Primeira geração : Os primeiros românticos são conhecidos como nativistas, pois seus
romances retratam índios vivendo livremente na natureza, numa
representação idealizada. O índio é transformado no símbolo do homem
livre e incorruptível.
Nosso Romantismo apresenta como traço essencial o nacionalismo, destacando o indianismo, o regionalismo, a pesquisa histórica, folclórica e linguística, e a crítica aos problemas nacionais.
Segunda Geração : O tema que fascinou os escritores da segunda geração romântica brasileira foi a morte. Nas obras dos escritores desse período está presente uma visão negativa do mundo e da sociedade, onde expressam seu pessimismo e sentimento de inadequação à realidade, pois viviam uma vida desregrada, dividida entre os estudos acadêmicos, o ócio, os casos amorosos e a leitura de obras literárias, como as de Musset e Byron.
A segunda geração, também conhecida como ultrarromantismo, encontra no Brasil discípulos fervorosos, que diante do amor apresentam uma visão dualista, envolvendo atração e medo, desejo e culpa. Em seus poemas, a imagem de perfeição feminina apresenta os traços de morte, condenando implicitamente qualquer forma de manifestação física do amor.
Terceira Geração : A terceira geração é também conhecida como “O condoreirismo”, os poetas dessa geração apresentam estilo grandioso ao tratarem de temas sociais, eram comprometidos com a causa abolicionista e republicana desenvolvendo, assim, a poesia social.
Castro Alves é o poeta que mais se destaca. Inspirado nos princípios de Victor Hugo, ele começa a escrever poemas sobre a escravidão. Há, retratado em seus poemas, o lado feio e esquecido pelos primeiros românticos: a escravidão dos negros, a opressão e a ignorância do povo brasileiro.
Castro Alves ficou conhecido como “o poeta dos escravos”.
Tales e José Alberto
Nosso Romantismo apresenta como traço essencial o nacionalismo, destacando o indianismo, o regionalismo, a pesquisa histórica, folclórica e linguística, e a crítica aos problemas nacionais.
Segunda Geração : O tema que fascinou os escritores da segunda geração romântica brasileira foi a morte. Nas obras dos escritores desse período está presente uma visão negativa do mundo e da sociedade, onde expressam seu pessimismo e sentimento de inadequação à realidade, pois viviam uma vida desregrada, dividida entre os estudos acadêmicos, o ócio, os casos amorosos e a leitura de obras literárias, como as de Musset e Byron.
A segunda geração, também conhecida como ultrarromantismo, encontra no Brasil discípulos fervorosos, que diante do amor apresentam uma visão dualista, envolvendo atração e medo, desejo e culpa. Em seus poemas, a imagem de perfeição feminina apresenta os traços de morte, condenando implicitamente qualquer forma de manifestação física do amor.
Terceira Geração : A terceira geração é também conhecida como “O condoreirismo”, os poetas dessa geração apresentam estilo grandioso ao tratarem de temas sociais, eram comprometidos com a causa abolicionista e republicana desenvolvendo, assim, a poesia social.
Castro Alves é o poeta que mais se destaca. Inspirado nos princípios de Victor Hugo, ele começa a escrever poemas sobre a escravidão. Há, retratado em seus poemas, o lado feio e esquecido pelos primeiros românticos: a escravidão dos negros, a opressão e a ignorância do povo brasileiro.
Castro Alves ficou conhecido como “o poeta dos escravos”.
Tales e José Alberto
Romantismo em Portugal
- Primeira Geração: marcada por preocupações históricas e políticas;
nela se destacam Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Antônio
Feliciano de Castilho;
- Segunda Geração: as características românticas estão definidas e amadurecidas; nela se destacam Camilo Castelo Branco, Júlio Dinis, Soares dos Passos e João de Deus.
- Terceira Geração : pré-Realista, de 1860 a 1870, aproximadamente, teve como principais autores Júlio Dinis e João de Deus
Tales e José Alberto
- Segunda Geração: as características românticas estão definidas e amadurecidas; nela se destacam Camilo Castelo Branco, Júlio Dinis, Soares dos Passos e João de Deus.
- Terceira Geração : pré-Realista, de 1860 a 1870, aproximadamente, teve como principais autores Júlio Dinis e João de Deus
Tales e José Alberto
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Romantismo no Brasil
|
João Vitor Melo e Odilon Breno
Romantismo em Portugal
João Vitor Melo e Odilon Breno |
sábado, 12 de maio de 2012
A relação entre a vida pessoal do poeta Lord Byron e sua poesia
A relação entre a vida pessoal de Byron e a sua poesia é muito estreita: o autor fala através do personagem, expondo-se completamente. O poeta revela na literatura a própria crise existencial em que está submerso e, sendo Byron um romântico, é um autor que se pauta pelo subjetivismo e pelas paixões, muitas delas violentas e irrefreáveis. A vida de Byron é quase tão fantástica e romântica quanto a dos personagens que criou a partir de si mesmo: amores problemáticos, melancolia exacerbada, desprezo pela sociedade que o condena, atos que revelam uma grande sede de liberdade e, para fechar com chave de ouro, a morte na Grécia, enquanto preparava um ataque contra os turcos, que na época dominavam o território grego.
Tales e José Alberto
sexta-feira, 11 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
A dama de shalott

O quadro
"A dama de Shalott", pintado por John William Waterhouse, foi
inspirado em um poema escrito pelo inglês Alfred Tennyson.
Na
história, uma dama amaldiçoada vive aprisionada em uma torre na ilha de
Shalott. A maldição diz que se ela olhar diretamente para Camelot algo
terrível acontecerá, portanto ela vê o mundo somente por um espelho até
que um dia, vê Lancelot refletido nele, cantando próximo dali.
O Romantismo surgiu, em Portugal, associado ao triunfo da revolução
liberal e muito ligado ao seu ideário. Assumiu-se como um movimento
cultural que se propunha educar a opinião pública na adopção dos novos
valores que moldavam a sociedade burguesa. Valorizava a cultura popular e
o passado, visando a procura da identidade nacional e a legitimidade da
nova ordem política e social, ao mesmo tempo que dava azo à afirmação
do indivíduo, através da exposição dos sentimentos pessoais.
josé alberto e tales
A dama de Shalott
O termo romântismo refere-se a arte do sonho da fantasia valorizar as forças criativas do individuo, no qual o quadro acima tende a exercer o mesmo pensamento do romântismo que é valorizar o individuo e a imaginação popular. E opõe-se à arte equilibrada dos clássicos e baseia-se na inspiração fagaz dos momentos fortes da vida subjetiva.Odilon e João Vitor
O sofrimento do jovem Werther

Hoje em dia um clássico da literatura universal, é um marco do romantismo. É a obra de um escritor alemão Goethe, a obra '' Os sofrimentos do jovem Werther '' . É um romance escrito em 1º pessoa.
A história tem um pouco da história do escritor, no livro o protagonista, envia por um grande tempo cartas ao narrador. Uma história onde é marcada por uma profunda paixão por Charllote, o amor acaba não sendo correspondido, fazendo Werther cometer suicidio, para ele a vida se resumia apenas em uma pessoa : Charllote.
Tales e José Alberto
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Influencia de Lord Byron
O byronismo aparece através da figura do homem fatal, de faces pálidas, olhar sem piedade, marcado pela melancolia incurável, desespero e revolta, conjuntamente com a imagem do poeta genial, mas desgraçado e perseguido pela sociedade, condenado à solidão, incompreendido por todos, desafiando o horror do próprio destino. O mal do século, uma doença indefinível, entedia e faz desejar a morte como a única via de libertação. Na verdade, a imagem de uma contradição insolúvel entre o excesso de energia interior, do eu, a procura do absoluto, e os limites das condições reais dos homens e da sociedade. São dessa geração: Casimiro de Abreu, Laurindo Rabelo, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Fagundes Varela e Bernardo Guimarães
João Vitor Melo e Odilon Breno

O Sofrimento do Jovem Werther, é um romance de Johann Wolfgang. Este foi um marco innicial para o ramatismo, considerado por muitos o inico da obra literal mundial. O enredo fala a respeito de um jovem, Werther, que é marcado por uma profunda paixão, marcada por um fim tragico. A obra, narrada na primeira pessoa, com economia de personagens, tem em suas notas de rodapé a indicação de que nomes e locais foram substituídos por dados fictícios, o que contribui para que se acredite na transposição das emoções e sofrimentos do próprio autor para as páginas deste livro, apenas com algumas modificações, principalmente no final.
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